A CULTURA DA MARMITA
Você pode até dizer que não faz, mas não venha dizer que NUNCA FEZ ou que não conhece quem faça.
Todo mundo uma vez ou outra na vida, já foi a alguma festa e levou um docinho pra casa ou até mesmo um salgadinho. E não tô falando daqueles que são para ser levados mesmo! Tô falando de fatias de bolo, brigadeiros em copinhos, salgadinhos enrolados em guardanapo...
E não são contados os pedaços enrolados em alumínio, que geralmente o dono da festa fala: "Leva um pedaço pra sua mãe!".
Ontem mesmo eu vi uma situação destas.
A cena: Festa de 2 anos de um menino
Local: Uma casa de Festas na Zona Sul
Personagens: Convidados que se conheciam do local de trabalho dos pais do aniversariante
Antes do parabéns, foi aberta a mesa de guloseimas (balas, chicletes, chocolates, paçocas...) e uma das convidadas fez inúmeras viagens à referida mesa. Cada vez que voltava, tinha mais e mais coisas. Até pacotes de Batatas Ruffles! A bolsa dela já era grande, com os itens, ficou maior.
E, pra minha surpresa, não é que sai de dentro uma sacolinha dos mercados Mundial ("O melhor preço total")? Não bastasse, sai também uma sacolona (que ela justificou ter levado ali o presente) da Leader Magazine.
Ok, pode ter sido coincidência, mas àquela altura, já esperava o pior...
Eu já situações que uma senhora sempre levava marmitas e Tupewares para eventos. Enchia na cara dura. Numa das situações ela rondou a mesa (dessas que cada um dos participantes de uma reunião leva um item para o lanche) antes escolhendo o que era aparentemente gostoso. Depois, na caroça, sacou um papel alumínio da bolsa, fez um pratinho e embolsou o kit!
Ninguém acreditava, mesmo já acostumados com os hábitos da senhora.
O pior é que quem faz isso, geralmente não é pobre, né?
Ao som de Junkie Doll, com o Mark Knopfler.
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