30.8.07

O DESAFIO DOS SETE

Minha amiga Ultra Violet me desaviou esses dias com o chamado: Desafio dos 7 em seu blog.

Confesso que relutei um pouco a fazer este post porque pensei, pensei e nunca chegava a conclusão do que deveria escrever. Sério! Existem coisas que a gente escreve que sai numa naturalidade ímpar. Outras, a gente trava, pensa, vai ao banheiro, volta e... Nada!

Com este post foi assim. Pensei alguns dias e agora tô tentando fazer alguma coisa. Vamos ver como vai ficar...



O desafio era escrever sobre 7 fatos casuais da minha vida e posteriormente desafiar mais 7 blogueiros a fazerem o mesmo. Bom, vou tentar escrever os 7, mas não sei se desafio ninguém, embora a única pessoa que penso em desafiar seja o Ferno. Então, camarada, tá feito o desafio!

E, parafraseando a Violet: "Primeiramente, faz-se necessário ressaltar que casual, significa algo dependente do acaso, fortuito. Muito interessante... Nada é por acaso."

1 - Tenho uma predileção por números ímpares. No par ou ímpar, sempre pedia ímpar e (não lembro do histórico de vitórias) nem sempre ganhava. Mas ainda assim, sempre gostei de ímpares. Alguns dos fatos mais marcantes da minha vida aconteceram quando eu tinha 7, 13, 25 e 29 anos... Poucas são as coisas que fugiram dessa regra.

2 - Sempre tive ídolos, mas, quem não tem? Eu hoje me julgo um felizardo, pois dois dos meus ídolos são pessoas que sabem meu nome, me conhecem pessoalmente, falam diretamente comigo e eu tenho um relacionamento constante e muito legal. A gente sempre se diminui diante de um ídolo, por ser algo inatingível, mas tanto com o Roger quanto com o Evandro, isso não aconteceu. Legal isso, né? Bom, quero ver como vai ser no dia que eu estiver com o Paul!

3 - Sou comprador de DVD's compulsivo. Admito! Se tivesse um Compradores de DVDs Compulsivos e Anônimos, você me encontraria numa das reuniões. Eu cheguei ao cúmulo de, certa vez, pra aproveitar uma promoção, comprar o mesmo DVD só porque a versão que eu tinha "eu achava ser diferente". E era! Eu tinha uma versão simples e comprei a dupla. Detalhe: descobri (ou fui descoberto) quando achei os dois DVDs lacrados quase um ano depois. Várias vezes já me peguei olhando lojas com uns 5 filmes na mão, mas hoje eu tento me policiar um pocuo mais e só tenho ficado com uns 3 na mão... Coça menos a vontade de sair comprando tudo.

4 - Ah! O cinema. Já ficou puto porque chegou lá e não conseguiu ver o filme que você quer? E por não assistir um filme que você quer na estréia? Eu sou assim. Não sei a mágica que uma sala escura exibindo filme exerce sobre mim. Só sei que já fiquei puto mais de uma vez porque eu não consegui ver o filme que queria na estréia ou na semana de estréia. Sei lá. Eu fico meio paranóico pra ver logo, ter minhas impressões. É uma paixão antiga. Quer me fazer bem: me chama para ir ao cinema. Só o cheira do ar condicionado misturado ao da pipoca (pra cinemas de rua) já me excitam. Me lembro de quando eu era pequeno e adorava ir ao cinema cedo, pra sair e ver o dia ainda claro com o sol a pino. Muito bom...

5 - Acho que todo mundo pra ser feliz tem que tomar um porre na vida! Se você não tomou um porre, você ainda não viveu! Mas, porre não é ficar de pilequinho, sorrindo alegre e contente, não... É esquecer de tudo, ver o mundo rodar no dia seguinte, vomitar, vomitar e vomitar muito! Eu já tomei alguns, mas tomei um clássico há uns 3 anos atrás. Era casamento de uma amiga minha. Eu bebi uns 4 copos de whisky e depois não lembro de mais nada. Só o que me contam. Pulei em cima das pessoas. Declarei meu amor a todos. Mijei no carro da polícia civil que estava estacionado. Quebrei um relógio. Acordei vomitado. Quem nunca fez algo parecido, ainda não viveu! Acho que isso é pouco da minha vida de rockstar reprimido. Pelo menos eu já tive um público de 3000 pessoas gritando "Dantas! Dantas!" após eu tocar numa casa grande, com um som de qualidade e acompanhado de meus ídolos. Acho que já posso morrer feliz!

6 - Infância. Da minha infância eu guardo uma série de eventos e fatos. Até mesmo quando eu tinha um ano. Na minha festa de um ano, por exemplo. A fgesta começou sem mim. Quando estavam terminando de arrumar o salão eu descobri um grão de feijão no chão e, não sei por que cargas d'água cismei de colocar ele no nariz. Conclusão, fui parar no pronto-socorro pra tirar o maldito. Até hoje esse assunto volta a tona na família. Assim como a vez que criei fórmulas de invisibilidade com meu kit de Pequeno Alquimista e jogava na janela para apagar os carros estacionados na rua. Bom, nesse intervalo, sempre tiravam um carro ou outro e eu falava que eles tinham sumido. Até hoje me questiono se aqueles produtos não estragavam as pinturas dos carros.

7 - Me orgulho de algumas das minhas maiores amizades serem presentes até hoje. Tenho amigos de mais de 25 anos. E, tivemos momentos memoráveis juntos. Vivemos desde as coisas mais engraçadas até as mais desgraçadas. Um delas foi quando tínhamos em torno de 14 ou 15 anos. Aquela fase que todo adolescente já se acha adulto, independente e malandro. Eu tava com eles, voltando de uma festa em Ipanema e resolvemos caminhar pela praia até Botafogo. Foi quando um porteiro de boate nos abordou. "Tudo cabaço. Pode chegar, garotão!". Até hoje lembro dessa frase. Surreal ver o cara de smoking feito um garçom em plena Praia de Copacabana ofertando mulheres como carne. E, achar que a gente era inocente em acreditar que era "tudo cabaço". Naquela época a gente já não era tão inocente. Hoje, então, os adolescentes ririam dele...

Ao som de Santa Clara Clareou, com Jorge Ben.

Nenhum comentário: